A alentejana. nascida em Beja em 1959, casada e mãe de dois filhos, sonhava ser médica. Entrou em Medicina por vontade própria, mas logo no primeiro ano de faculdade quis formar um grupo de teatro na Associação de Estudantes - primeiro passo num caminho novo. Foi ao Conservatório Nacional na esperança de conseguir alguém que os dirigisse e acabou por fazer os exames de admissão e ficar entre os vinte seleccionados. Decidiu fazer os dois cursos em simultâneo, conciliando as duas paixões, mas quando chegou a hora de escolher, não hesitou: concluiu, em 1984, o curso superior de actores e encenadores do Conservatório Nacional.
Em 1985 recebeu o prémio Interpretação do Festival El Passo nos EUA, pela sua participação no filme "Celestina". Em 1990, a revista Actor atribuiu-lhe o prémio de Melhor Actriz. Entre 1983 e 1984 trabalhou com a companhia do Teatro D. Maria II. Ingressou, depois, no Teatro Ibérico, e, em 1986, fundou o grupo Persona. Entre outros, participou em espectáculos da Associação Novo Circo, do Grupo Joana, da Escola das Mulheres - Oficina Teatro, do Projecto Teatral, do Teatro Aloés e do Teatroesfera.
Dona de um vasto currículo em teatro e televisão, a sua popularidade terá sido alcançada com a personagem 'Gi' na telenovela "Laços de Sangue" (SIC, 2011), à qual que se seguiram 'Áurea Henriques' em "Dancing Days" (SIC, 2012/13) e 'Antónia Queiroz' em "Mar Salgado" (SIC, 2014/15).
Actualmente podemos vê-la a interpertar 'Fernanda Silva' na telenovela "Coração d'Ouro" (SIC)
Cale Estúdio de Teatro
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Programa "CALE-se" 10
16 Janeiro
Frio
Fábula - m/12
Farrapo Teatro (Santiago de Compostela, Espanha)
23 Janeiro
Ratos e homens
Drama - m/12
Os plebeus Avintenses (Vila Nova de Gaia)
30 Janeiro
A herança de Faustino Miséria
Comédia - m/12
TaCCO (Vila do Conde)
6 Fevereiro
Imortal
Thriller - m/12
Marañao Teatro (Ourense , Espanha)
13 Fevereiro
4 mulheres para uma Ifigénia
Drama - m/14
Theatron (Montemor-o-Novo)
20 Fevereiro
Lendas de Leiria
Comédia - m/6
TASE - Teatro de Animação de Santa Eufémia (Leiria)
27 Fevereiro
O belo lápis azul
Comédia - m/12
Loucomotiva - Grupo de Teatro de Taveiro (Coimbra)
5 Março
Caixa negra
Drama - m/12
Grupo Teatro Contra-senso (Lisboa)
12 Março
O postigo
Comédia de costumes - m/12
Váatão - Teatro de Castelo Branco (Castelo Branco)
19 Março
Opus
Comédia m/12
Ajidanha (Idanha-Nova)
Frio
Fábula - m/12
23 Janeiro
Ratos e homens
Drama - m/12
Os plebeus Avintenses (Vila Nova de Gaia)
30 Janeiro
A herança de Faustino Miséria
Comédia - m/12
TaCCO (Vila do Conde)
6 Fevereiro
Imortal
Thriller - m/12
Marañao Teatro (Ourense , Espanha)
13 Fevereiro
4 mulheres para uma Ifigénia
Drama - m/14
Theatron (Montemor-o-Novo)
20 Fevereiro
Lendas de Leiria
Comédia - m/6
TASE - Teatro de Animação de Santa Eufémia (Leiria)
27 Fevereiro
O belo lápis azul
Comédia - m/12
Loucomotiva - Grupo de Teatro de Taveiro (Coimbra)
5 Março
Caixa negra
Drama - m/12
Grupo Teatro Contra-senso (Lisboa)
12 Março
O postigo
Comédia de costumes - m/12
Váatão - Teatro de Castelo Branco (Castelo Branco)
19 Março
Opus
Comédia m/12
Ajidanha (Idanha-Nova)
O que é o "CALE-se"?
A denominação "CALE-se", surge, obstinadamente, com duplo sentido: em primeiro lugar, para que nunca se cale o Teatro e a Cultura, e, em segundo lugar, o nome surge como um apelo à população para que se junte ao Cale; envolva com o Cale, ou seja, "CALE-se".
O "CALE-se" não é apenas mais uma mostra de teatro, como as muitas que se realizam por todo o país.
O "CALE-se" pretende ser desde o início, o embrião pró-activo de uma forma de estar no Teatro, um espaço de reflexão e debate que vise a adaptação dessa arte secular aos desafios do século XXI. Não é possível captar novos públicos sem a indispensável evolução artística e cultural dos seus praticantes e dirigentes, indo de encontro às expectativas do espectador.
Essa adequação de meios, estilos e formas, atendendo que os amadores de Teatro se expressam sobretudo no seio do Movimento Associativo, é também vital para o rejuvenescimento das Colectividades, das Associações de Cultura e Recreio e de todas as formas de associativismo cultural.
Em 2007, almejávamos que o "CALE-se" pudesse ser, a médio prazo, um festival de referência para todos os não-profissionais de Teatro; 12 anos volvidos temos a certeza do objectivo alcançado.
O "CALE-se" é um festival de teatro de carácter competitivo, onde são atribuídos os 'Prémios Cale', galardões de mérito com que o júri - especialistas ligados ao teatro profissional - distingue as melhores prestações nas diversas categorias a concurso : Interpretação Feminina; Interpretação Masculina; Sonoplastia; Desenho de Luz; Figurinos; Cenografia; Encenação e Espectáculo.
O "CALE-se" atribui, ainda, o "Prémio do Público", destinado a premiar o melhor espectáculo, segundo a opinião, e votação dos espectadores assíduos do Festival.
Quem é o Cale Estúdio Teatro?
O Cale Estúdio Teatro - Associação Cultural de Actores é uma associação cultural, sem fins lucrativos. Começou a sua actividade em 1986, enquanto um grupo de teatro escolar, na Escola Secundária Almeida Garrett, em Vila Nova de Gaia.
Ao longo destes anos, já desenvolveu a sua actividade em várias freguesias de Gaia - Mafamude, Santa Marinha, Canelas, Vilar do Paraíso e Canidelo - à medida que ia encontrando um "abrigo".
Os seus espectáculos têm sido vistos e aplaudidos em praticamente todo o país e alguns palcos em Espanha.
Foi um dos fundadores da ANTA - Associação Nacional de Teatro de Amadores, fazendo parte dos órgãos directivos durante vários anos.
Mantém a esperança de dinamizar um espaço próprio, um espaço adequado e capaz de dignificar a sua actividade e muitos outros projectos que teimam em não sair dos vários planos anuais da associação.
Às portas de celebrar 30 anos, os seus elementos exigem que lhes sejam reconhecidos o dinamismo e maturidade suficiente para lhes ser confiado esse espaço que antevêem e projectos como um pólo de promoção e divulgação cultural.
Acreditamos no potencial que o teatro e a cultura podem constituir tanto a nível do crescimento económico como ao nível da área social.
Acreditamos que o teatro, numa dimensão cultural mais alargada, à semelhança do que acontecem em países culturalmente desenvolvidos, podem construir um factor essencial para o desenvolvimento e o bem-estar da comunidade.
domingo, 22 de novembro de 2015
Cartaz da 10 edição do "CALE-se"
O Festival Internacional de Teatro "CALE-se" está de regresso para a décima edição! O palco será no Auditório Municipal de Gaia.
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
CALE-se 10- Estão abertas as inscrições
Regulamento : https://www.dropbox.com/sh/6hp8y0g7yxeknb6/AABV-oHZ3FDpjrWSgN7dXDNva?dl=0
Ficha de Inscrição : https://www.dropbox.com/s/sivfrtel5g9ym3n/calese10_ficha%20inscricao.pdf?dl=0
Ficha de Inscrição : https://www.dropbox.com/s/sivfrtel5g9ym3n/calese10_ficha%20inscricao.pdf?dl=0
segunda-feira, 30 de março de 2015
terça-feira, 24 de março de 2015
"ROMEU E JULIETA" encantou uma sala cheia no encerramento do "CALE-se" 2015
"Romeu e Julieta" pelo Teatro Amador de Pombal (grupo vencedor do "Prémio Melhor Espectáculo" 2013 com "A demanda")
"ROMEU E JULIETA" Comédia – M/12
Adaptação livre da obra de WILLIAM SHAKESPEARE
Teatro Amador de Pombal (Pombal)
Encenar qualquer texto, clássico ou não, é sempre um trabalho de construção. Mas desta vez o trabalho começou pela desconstrução. Partimos do todo para as partes, retirando o excesso e mantendo o fio à meada. Optou-se por uma aproximação minimalista ao texto, em que a linguagem principal é o corpo do actor e a sua expressão física e visual, em detrimento (de forma vergonhosa, confessamos) das belas palavras de William Shakespeare, das quais apenas mantivemos as essenciais para fazer avançar o enredo. Não nos prendermos pelo modo como deve ser contada esta história tão reconhecida. Em vez disso, deixámo-nos levar pelo modo de como a história pode ser contada e recriada, convidando o público a imaginar, juntamente com o actor, todas as suas possibilidades e potencialidades. Aqui a tragédia anda a par com a comédia, o amor pouco tem de inocente, a sorte é apenas um pretexto, e o destino somos nós que o ditamos… (José Carlos Garcia e Nádia Santos)
Encenação e Espaço Cénico: José Carlos Garcia e Nádia Santos; Dramaturgia: Colectiva
Elenco: Abílio - Cristina David, Gabriel Bonifácio, Gustavo Medeiros, Joana Mendes, Humberto Pinto e Luís Catarro
Desenho de Luz: João Alegrete; Fotografia: Filipe Henriques, Jorge Ferreira, Nádia Santos e Leonel Mendrix
"ROMEU E JULIETA" Comédia – M/12
Adaptação livre da obra de WILLIAM SHAKESPEARE
Teatro Amador de Pombal (Pombal)
Encenar qualquer texto, clássico ou não, é sempre um trabalho de construção. Mas desta vez o trabalho começou pela desconstrução. Partimos do todo para as partes, retirando o excesso e mantendo o fio à meada. Optou-se por uma aproximação minimalista ao texto, em que a linguagem principal é o corpo do actor e a sua expressão física e visual, em detrimento (de forma vergonhosa, confessamos) das belas palavras de William Shakespeare, das quais apenas mantivemos as essenciais para fazer avançar o enredo. Não nos prendermos pelo modo como deve ser contada esta história tão reconhecida. Em vez disso, deixámo-nos levar pelo modo de como a história pode ser contada e recriada, convidando o público a imaginar, juntamente com o actor, todas as suas possibilidades e potencialidades. Aqui a tragédia anda a par com a comédia, o amor pouco tem de inocente, a sorte é apenas um pretexto, e o destino somos nós que o ditamos… (José Carlos Garcia e Nádia Santos)
Encenação e Espaço Cénico: José Carlos Garcia e Nádia Santos; Dramaturgia: Colectiva
Elenco: Abílio - Cristina David, Gabriel Bonifácio, Gustavo Medeiros, Joana Mendes, Humberto Pinto e Luís Catarro
Desenho de Luz: João Alegrete; Fotografia: Filipe Henriques, Jorge Ferreira, Nádia Santos e Leonel Mendrix
domingo, 22 de março de 2015
Premiados e nomeados da 9ª edição do Festival Internacional "CALE-se" 2015
PRÉMIO CALE - Melhor Espectáculo
O CORAÇÃO DE UM PUGILISTA
Theatron Associação Cultural
Nomeados:
- O coração de um pugilista - (Theatron Associação Cultural)
- A rainha da beleza de Leenane - (Taller de Teatro de Pinto)
- Macbeto - (Grupo de Teatro Contra-Senso)
PRÉMIO CALE - Melhor Encenação
JOSÉ LUIS MOLINERO MONTALVO
A rainha da beleza de Leenane
Taller de Teatro de Pinto
Nomeados:
Laura Ferreira - (Óculos de sol) - Grupo Dramático e Recreativo da Retorta
Margarida Abrantes - (Puro-sangue) - Opsis em Metamorphose
José Luis Molinero Montalvo - (A rainha da beleza de Leenane) - Taller de Teatro de Pinto
Miguel Mestre - (Macbeto) - Grupo de Teatro Contra-Senso
PRÉMIO CALE - Melhor Interpretação Feminina
BELÉN DÍAZ
(Maureen Folan)
A rainha da beleza de Leenane
Taller de Teatro de Pinto
Nomeados:
- Ana Cruz (Úrsula Mayor) - Grupo Dramático e Recreativo da Retorta
- Belén Díaz (Maureen Folan) - A rainha da beleza de Leenane - Taller de Teatro de Pinto
- Belén Díaz (Maureen Folan) - A rainha da beleza de Leenane - Taller de Teatro de Pinto
- Tina Rojas (Mag Folan) - A rainha da beleza de Leenane - Taller de Teatro de Pinto
- Marta Carvalho (Zulmira) - Macbeto - Grupo de Teatro Contra-Senso
PRÉMIO CALE - Melhor Interpretação Masculina
SANTINHO
(Frei)
Macbeto
Grupo de Teatro Contra-Senso
Nomeados:
- Bernardino Samina (Leo) - O coração de um pugilista - Theatron Associação Cultural
- Paulo Quedas (Jójó) - O coração de um pugilista - Theatron Associação Cultural
- André Santos (Happy-meal) - Macbeto - Grupo de Teatro Contra-Senso
- Santinho (Frei) - Macbeto - Grupo de Teatro Contra-Senso
PRÉMIO CALE - Melhores Figurinos
MIGUEL MESTRE
(Macbeto)
Grupo de Teatro Contra-Senso
Nomeados:
- João Paulo Pereira - (Óculos de sol) - Grupo Dramático e Recreativo da Retorta
Lurdes Vieira e Teresa Silva - ( Mortos de fome) - Grupo Mérito Dramático Avintense
Lurdes Vieira e Teresa Silva - ( Mortos de fome) - Grupo Mérito Dramático Avintense
- Marisa Antunes - (Nocturna supressio Vaudeville in aeternum) - Loucomotiva - Grupo de Teatro de Taveiro
- Miguel Mestre - (Macbeto) - Grupo de Teatro Contra-Senso
PRÉMIO CALE - Melhores Cenografia
Ana Galeano / Graça Pires / Mimi Santos
(O coração de um pugilista)
Theatron Associação Cultural
Nomeados:
- Ana Galeano, Graça Pires, Mimi Santos - (O coração de um pugilista) - Theatron Associação Cultural
- Margarida Abrantes - (Puro-sangue) - Opsis em Metamorphose
- Ricardo Rando Blázquez - (A rainha da beleza de Leenane) - Taller de Teatro de Pinto
Loucomotiva - (Nocturna supressio Vaudeville in aeternum) - Loucomotiva - Grupo de Teatro de Taveiro
PRÉMIO CALE - Melhor Desenho de Luz
Humberto Cunha / Manuel Abrantes
(Puro-sangue)
Opsis em Metamorphose
Nomeados:
Nuno Borda de Água - (O coração de um pugilista) - Theatron Associação Cultural
Humberto Cunha / Manuel Abrantes - ( Puro-sangue) - Opsis em Metamorphose
Carlos Gómez/ Zaída Dominguez/ Manuel Suárez/ Jesus Larraondo - (A rainha da beleza de Leenane) - Taller de Teatro de Pinto
Ruy de Liceia - (Nocturna supressio Vaudeville in aeternum) - Loucomotiva - Grupo de Teatro de Taveiro
PRÉMIO CALE - Melhor Sonoplastia
José Luis Arenas
(A rainha da beleza de Leenane)
Taller de Teatro de Pinto
Nomeados:
- Flávio Oliveira - (Óculos de sol) - Grupo Dramático e Recreativo da Retorta
- José Luis Arenas (A rainha da beleza de Leenane) - Taller de Teatro de Pinto
- Alexandre Oliveira / Luís Melo - (Nocturna supressio Vaudeville in aeternum) - Loucomotiva - Grupo de Teatro de Taveiro
- Miguel Mestre - ( Macbeto) - Grupo de Teatro Contra-Senso
PRÉMIO CALE - Publico
Macbeto
Grupo de Teatro Contra-Senso
53% dos votos
O coração de um pugilista
Theatron Associação Cultural
16,7 % dos votos
Nocturna supressio Vaudeville in aeternum
Loucomotiva - Grupo de Teatro de Taveiro
15% dos votos
PRÉMIO CALE - Publico
Macbeto
Grupo de Teatro Contra-Senso
53% dos votos
O coração de um pugilista
Theatron Associação Cultural
16,7 % dos votos
Nocturna supressio Vaudeville in aeternum
Loucomotiva - Grupo de Teatro de Taveiro
15% dos votos
quinta-feira, 19 de março de 2015
"Romeu e Julieta" encerra o Festival Internacional de Teatro "CALE-se" 2015
"ROMEU E JULIETA" Comédia – M/12
Adaptação livre da obra de WILLIAM SHAKESPEARE
Encenar qualquer texto, clássico ou não, é sempre um trabalho de construção. Mas desta vez o trabalho começou pela desconstrução. Partimos do todo para as partes, retirando o excesso e mantendo o fio à meada. Optou-se por uma aproximação minimalista ao texto, em que a linguagem principal é o corpo do actor e a sua expressão física e visual, em detrimento (de forma vergonhosa, confessamos) das belas palavras de William Shakespeare, das quais apenas mantivemos as essenciais para fazer avançar o enredo. Não nos prendermos pelo modo como deve ser contada esta história tão reconhecida. Em vez disso, deixámo-nos levar pelo modo de como a história pode ser contada e recriada, convidando o público a imaginar, juntamente com o actor, todas as suas possibilidades e potencialidades. Aqui a tragédia anda a par com a comédia, o amor pouco tem de inocente, a sorte é apenas um pretexto, e o destino somos nós que o ditamos… (José Carlos Garcia e Nádia Santos)
Encenação e Espaço Cénico: José Carlos Garcia e Nádia Santos; Dramaturgia: Colectiva
Elenco: Abílio - Cristina David, Gabriel Bonifácio, Gustavo Medeiros, Joana Mendes, Humberto Pinto e Luís Catarro
Desenho de Luz: João Alegrete; Fotografia: Filipe Henriques, Jorge Ferreira, Nádia Santos e Leonel Mendrix
Adaptação livre da obra de WILLIAM SHAKESPEARE
Teatro Amador de Pombal (Pombal)
Encenar qualquer texto, clássico ou não, é sempre um trabalho de construção. Mas desta vez o trabalho começou pela desconstrução. Partimos do todo para as partes, retirando o excesso e mantendo o fio à meada. Optou-se por uma aproximação minimalista ao texto, em que a linguagem principal é o corpo do actor e a sua expressão física e visual, em detrimento (de forma vergonhosa, confessamos) das belas palavras de William Shakespeare, das quais apenas mantivemos as essenciais para fazer avançar o enredo. Não nos prendermos pelo modo como deve ser contada esta história tão reconhecida. Em vez disso, deixámo-nos levar pelo modo de como a história pode ser contada e recriada, convidando o público a imaginar, juntamente com o actor, todas as suas possibilidades e potencialidades. Aqui a tragédia anda a par com a comédia, o amor pouco tem de inocente, a sorte é apenas um pretexto, e o destino somos nós que o ditamos… (José Carlos Garcia e Nádia Santos)
Encenação e Espaço Cénico: José Carlos Garcia e Nádia Santos; Dramaturgia: Colectiva
Elenco: Abílio - Cristina David, Gabriel Bonifácio, Gustavo Medeiros, Joana Mendes, Humberto Pinto e Luís Catarro
Desenho de Luz: João Alegrete; Fotografia: Filipe Henriques, Jorge Ferreira, Nádia Santos e Leonel Mendrix
quarta-feira, 18 de março de 2015
O riso foi rei com "MACBETO" no último espectáculo a concurso do "CALE-se" 2015
"MACBETO" Comédia musical – M/12
de MIGUEL MESTRE (adaptação da obra “Macbeth” de William Shakespeare)
Grupo de Teatro Contra-Senso (Lisboa)
Esta é uma sequela da adaptação cómica de “Romeu & Julieta”, que transporta para a “peça escocesa” de Shakespeare as personagens Frei Lourenço e suas beatas, Alzira e Zulmira. Expulsos de Verona e exilados na sombria Escócia, as três personagens vêem-se envolvidas numa série de acontecimentos que resultam na morte do rei e consequente ascensão ao trono do seu general, MacBeto, com a ajuda da vilã mais “caturra” da Escócia medieval: Lady Macbeta. A ambição de estatuto e poder, retratada por Shakespeare no séc. XVI, é transportada para os nossos dias através da sátira ao status social e a quem quer, forçosamente, fazer parte desse clube restrito chamado de VIP ou Jet7. Estes divertidos personagens vão surpreender à medida que a trama se desenrola, e até o público terá uma palavra a dizer.
Adaptação e encenação: Miguel Mestre
Elenco: Beta - Ana Rodrigues; Betuxa - Marlinna; Betinha - Mónica Mendes; Macbeto - Rubinho; Lady Macbeta - Luísa Martins; Frei - Santinho; Alzira - Sandy; Zulmira - Marta Carvalho; Mac Royal de luxe (Rei) - Gonçalo Henriques; Soldado - Filipe Castro; Macchiken - André Lobato; Happy Meal (conselheiro do rei) - André Santos; Mac Flavour - João; Carpideiras: Agripina - André Santos, Esdrubalina - Gonçalo Henriques, Aldegunda - André Lobato e Capitulina - Filipe Castro; Vendedor de veneno - André Santos; Vendedor de espadas - Gonçalo Henriques; Vendedor de forcas - André Lobato; Vendedor de mocas - Filipe Castro
Letra das músicas: Miguel Mestre; Coreografias: Ana Rodrigues, Marlene Fonseca e Mónica Mendes
Cenografia e adereços: Ruben Reis e Miguel Mestre; Figurinos e Sonoplastia: Miguel Mestre
Desenho e operação de luz: Paulo Carvalho; Operação de som: Sebastião Alves; Revisão textos: Lou
de MIGUEL MESTRE (adaptação da obra “Macbeth” de William Shakespeare)
Grupo de Teatro Contra-Senso (Lisboa)
Esta é uma sequela da adaptação cómica de “Romeu & Julieta”, que transporta para a “peça escocesa” de Shakespeare as personagens Frei Lourenço e suas beatas, Alzira e Zulmira. Expulsos de Verona e exilados na sombria Escócia, as três personagens vêem-se envolvidas numa série de acontecimentos que resultam na morte do rei e consequente ascensão ao trono do seu general, MacBeto, com a ajuda da vilã mais “caturra” da Escócia medieval: Lady Macbeta. A ambição de estatuto e poder, retratada por Shakespeare no séc. XVI, é transportada para os nossos dias através da sátira ao status social e a quem quer, forçosamente, fazer parte desse clube restrito chamado de VIP ou Jet7. Estes divertidos personagens vão surpreender à medida que a trama se desenrola, e até o público terá uma palavra a dizer.
Adaptação e encenação: Miguel Mestre
Elenco: Beta - Ana Rodrigues; Betuxa - Marlinna; Betinha - Mónica Mendes; Macbeto - Rubinho; Lady Macbeta - Luísa Martins; Frei - Santinho; Alzira - Sandy; Zulmira - Marta Carvalho; Mac Royal de luxe (Rei) - Gonçalo Henriques; Soldado - Filipe Castro; Macchiken - André Lobato; Happy Meal (conselheiro do rei) - André Santos; Mac Flavour - João; Carpideiras: Agripina - André Santos, Esdrubalina - Gonçalo Henriques, Aldegunda - André Lobato e Capitulina - Filipe Castro; Vendedor de veneno - André Santos; Vendedor de espadas - Gonçalo Henriques; Vendedor de forcas - André Lobato; Vendedor de mocas - Filipe Castro
Letra das músicas: Miguel Mestre; Coreografias: Ana Rodrigues, Marlene Fonseca e Mónica Mendes
Cenografia e adereços: Ruben Reis e Miguel Mestre; Figurinos e Sonoplastia: Miguel Mestre
Desenho e operação de luz: Paulo Carvalho; Operação de som: Sebastião Alves; Revisão textos: Lou
quinta-feira, 12 de março de 2015
"COUSAS DE DEUS E DO DIABO" de Gil Vicente abrilhantou mais uma noite do "CALE-se" 9
"COUSAS DE DEUS E DO DIABO" Farsa – M/12
de GIL VICENTE
Contacto – Companhia de Teatro Água Corrente (Ovar)
“Cousas de Deus e do Diabo”, título genérico que achámos por bem atribuir ao presente espectáculo, é composto por duas obras sobejamente conhecidas de Gil Vicente: O Auto da Índia e a Farsa do Velho da Horta. No Auto da Índia, conta-se a história de uma mulher a quem, estando o marido já embarcado para a Índia, vieram dizer que ele já não iria. A Farsa do Velho da Horta é a história de um homem honrado e rico, já velho, dono de uma horta, que, tendo-se apaixonado tão perdidamente por uma moça, acabou por gastar toda a sua fortuna, por artes e magias de uma alcoviteira.
Encenação e Figurinos: Manuel Ramos Costa
Elenco: Moça (Auto da Índia [AI]) - Beatriz Sousa; Castelhano [AI] - Carlos Granja; Anjo - Conceição Queirós; Velho (Farsa do Velho da Horta [VH]) - José Ferreira; Moça [VH]) - Juliana Almeida; Mulher [VH]) - Laura Poças; Parvo [VH]), Diabo - Luís Ribeiro; Marido [AI]- Manuel Costa; Ama [AI]- Palmira Rodrigues; Lemos [AI]- Ricardo Pinho; Mocinha [VH]) - Sofia Rodrigues; Branca Gil [VH]) - Teresa Leite
Direcção de Cena: Artur Leite; Contra-regra: Ricardo Pinho
Cenografia: José Correia
Caracterização: Isilda Margarida e Alice Grade
Som: David Aguiar; Luz: Miguel Duarte
Costureira: Cecília Pinho
Música original: Delfim Lima; Letra da cantiga de saudação: Teresa Leite
Imagem: Jorge Queirós; Produção: Contacto
de GIL VICENTE
Contacto – Companhia de Teatro Água Corrente (Ovar)
“Cousas de Deus e do Diabo”, título genérico que achámos por bem atribuir ao presente espectáculo, é composto por duas obras sobejamente conhecidas de Gil Vicente: O Auto da Índia e a Farsa do Velho da Horta. No Auto da Índia, conta-se a história de uma mulher a quem, estando o marido já embarcado para a Índia, vieram dizer que ele já não iria. A Farsa do Velho da Horta é a história de um homem honrado e rico, já velho, dono de uma horta, que, tendo-se apaixonado tão perdidamente por uma moça, acabou por gastar toda a sua fortuna, por artes e magias de uma alcoviteira.
Encenação e Figurinos: Manuel Ramos Costa
Elenco: Moça (Auto da Índia [AI]) - Beatriz Sousa; Castelhano [AI] - Carlos Granja; Anjo - Conceição Queirós; Velho (Farsa do Velho da Horta [VH]) - José Ferreira; Moça [VH]) - Juliana Almeida; Mulher [VH]) - Laura Poças; Parvo [VH]), Diabo - Luís Ribeiro; Marido [AI]- Manuel Costa; Ama [AI]- Palmira Rodrigues; Lemos [AI]- Ricardo Pinho; Mocinha [VH]) - Sofia Rodrigues; Branca Gil [VH]) - Teresa Leite
Direcção de Cena: Artur Leite; Contra-regra: Ricardo Pinho
Cenografia: José Correia
Caracterização: Isilda Margarida e Alice Grade
Som: David Aguiar; Luz: Miguel Duarte
Costureira: Cecília Pinho
Música original: Delfim Lima; Letra da cantiga de saudação: Teresa Leite
Imagem: Jorge Queirós; Produção: Contacto
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